Lotus Evora: Património mundial?

A Lotus mostrou oficialmente no salão de Londres o seu mais novo modelo: o Lotus Evora.





Questionados sobre a curiosidade de o nome remeter para a cidade alentejana património mundial (ou para Cesária Évora; são os dois únicos "Evora" que surgem numa pesquisa do Google), os responsáveis da Lotus disseram que o nome foi escolhido aleatoriamente em computador (para continuar a tradição de Elan, Elise, Exige, Europa, etc...), mas manifestaram curiosidade - e alguma surpresa - quando descobriram que havia uma "remota" cidade portuguesa com o mesmo nome. Em inglês pronuncia-se "Êvoura", como em "Evo". O que, diga-se de passagem, resulta muito melhor para um desportivo.






Sobre o Lotus Evora propriamente dito, o primeiro Lotus novo desde o Elise, faz agora 13 anos, é um 2+2 com motor central e 1350 kg equipado com motor 3.5 V6 de 280 cv.

Com chassis de alumínio e - alegadamente - mais funcionalidade que os seus antecessores, nomeadamente no "exercício" de entrar e sair, o Evora terá futuras variantes de carroçaria, incluindo um descapotável e será produzido em Hethel à cadência de 2000 unidades por ano. A comercialização começa na Primavera de 2009.

O design é interno, da autoria de uma equipa chefiada por Russel Carr.




O motor V6 em alumínio é fornecido pela Toyota (no seguimento de um relação comercial que já vem de longe...) e tem duplo VVT-i. Debita 280 cv às 6400 rpm e 342 Nm às 4700 rpm A caixa manual de seis velocidades também é de origem Toyota. Os amortecedores são Bilstein, as molas são Eibach e os travões têm 350 mm à frente e 332 mm atrás. Os penus são 225/40 ZR18 à frente e 255/35 ZR19 atrás. A documentação provisória distribuída fala de uma velocidade máxima de 160 mph (258km/h) e de uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em menos de cinco segundos. Os testes vão continuar para "afinar" os números.



Adenda: press release
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