«Creek, creek, creek... VRRRROOOOOAAARRR»
O Corvette nasceu há quase sessenta anos. Faça-se a vénia. Está naturalmente muito diferente do que era quando foi inventado, em 1953, mas esta modernização não lhe roubou a aura de american rebel, embora hoje o rebelde esteja mais civilizado: rendido à electrónica, já sabe as boas-maneiras e só perde a compostura quando o provocamos.
Vê-lo passar na rua é um misto de emoções: a silhueta impressiona desde que o avistamos no horizonte e não desilude quando nos passa pertinho dos tornozelos, mas com este C6 de 437 cv vem também uma certa... desilusão. Quando se esperava por um ruído rouco, abafado, um metralhar de artilharia pesada como seria expectável de um V8 americano, eis que o ruído é parecido ao de um Jimmy Paige numa grande e distrocida malha de um solo de guitarra.
O mais incrível é que o Corvette torce muito mais do que se podia esperar, faz ruídos estranhos como se estivesse a ranger (desconfio que está mesmo) e parece sempre muito mais «macio» do que se podia imaginar para um superdesportivo.
Quando se começa a apanhar o jeito, começa a ser realmente divertido. Desfrutem do vídeo, e por favor perdoem o rapaz que não soube escrever «Corvette» como deve ser...